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sábado, 28 de maio de 2011

Escala dos coroinhas de 29/05/11 a 03/06/11

Grupo de Coroinhas São José
*Escala dos coroinhas de 29/05/11 a 03/06/11
                                                                              
Domingo 07:00hs ARTUR e GABRIEL (  p   ) (   p  )
Domingo 09:15hs FRANCIELE e YASMIM(  p   ) (  p   )
Segunda – feira 19:00hs JULIA  e HARYLAINE (  p   ) (  p    )
Terça – feira 19:00hs WELLITON e MATEUS(  p    ) (    p  )
Quarta –feira19:00hs JOÃO MARCOS e LUCAS (   p    )   (   p   )
Quinta-feira 19:00 ARTUR e GABRIEL(  P    ) (   P   )
Sexta – feira 19:30hs FRANCIELE e WILLIAN ( P     ) (  P    )
*Instruções:
*O Horário de chegar para vestir para não haver atrasos deve ser no máximo 15 minutos antes da missa.
*As túnicas estão limpas e arrumadas por isso do mesmo modo que vocês pegam as túnicas vocês devem deixá-las para que outros coroinhas possam usar.
*Você coroinha não podendo vestir tem a obrigação de chamar outro coroinha para te substituir, pois isso é muito importante. Pois é muito feio ter um compromisso e não cumprir.
                                                                                        
A coordenação.

domingo, 22 de maio de 2011

Homilia proferida por Dom Emanuel na Missa de Posse

Meus irmãos e irmãs, por desígnio de Deus, agora, filhos e filhas queridos, ovelhas do meu rebanho. A minha já saudosa diocese de Guanhães, meu primeiro amor, fez um gesto lindo na festa dos seus 25 anos comemorados com grande solenidade, no primeiro dia deste rico mês de Maria, a primeira missionária, levando a boa nova do amor-serviço a sua parenta Isabel. Foi a cerimônia do envio, pois o lema daquela querida diocese é: ”Discipulos missionários a caminho”. Gesto forte, cheio de significado, pleno de emoção e rico em beleza. Eles enviaram o seu bispo como missionário para a Diocese de Caratinga. Chego, assim, como um bispo missionário, na simplicidade, mansidão e singeleza dos missionários do Senhor, numa vontade incontida de ser um bom pastor para as minhas novas ovelhas. A saudade é grande, mas “Quem põe a mão no arado e olha para trás, não está apto para o Reino de Deus.” Filhos e filhas que acabam de ser gerados do meu coração de pastor. Nas inúmeras entrevistas consedidas, nestes últimos meses, sempre voltava a pergunta: “Quais são os seus projetos para a Diocese de Caratinga? Veja, meu santo povo de Deus desta Igreja particular, posso eu, saindo de uma jovem diocese de apenas 25 anos e entrando numa diocese quase centenária, trazer projetos novos, sem antes pisar este chão sagrado, sem antes conhecer e respeitar a caminhada bonita desta veterana Igreja Particular? Grandes homens passaram por aqui e é na trilha deles que desejo caminhar. Como bom mineiro já comecei a descobrir as belezas, as grandes iniciativas e os grandes passos que esta Igreja já deu, e, devagarzinho, conversando com cada padre, com cada seminarista, religiosos, religiosas, leigos e leigas, vou me inteirando da caminhada feita e onde preciso colocar ênfase, fazer resgate, insuflar novo espírito, colocar sangue novo. Estive descobrindo as marcas indeléveis dos bons e santos pastores que o Pai, rico em misericórdia, já enviou para esta Igreja Particular ao longo destes 95 anos de caminhada diocesana. Acho importante mencionar seus nomes e salientar rapidamente seus pontos fortes.

Dom Carloto Fernandes da Silva Távora (1920-1933). Treze anos de belíssimo trabalho apostólico e evangelizador, sobretudo, missionário. Foi realmente um bispo missionário. Apesar de ser de família importante, vivia num total e encantador desprendimento. Nem casa tinha. Onde era a casa do bispo? “Onde havia um coração a consolar, uma dor a aliviar, uma iniciativa a sustentar, uma fatiga a partilhar, uma obra de caridade a fazer, uma alma a salvar; aí é a casa do bispo” escrevia alguém no jornal “O Lutador, de 22/12/1929. Vestia uma batina surrada de padre e permanecia meses em paróquias sem padre, atendendo aos fiéis, deixando Caratinga por conta do Monsenhor Aristides Rocha. Acolheu e apoiou o Padre Júlio Maria, sendo considerado co-fundador dos Missionários Sacramentinos de Nossa Senhora. Sua simplicidade e seu sorriso ficaram gravados no coração do povo.

Dom José Maria Parreira Lara (1935-1936). Um ano e oito meses a serviço da diocese. Rifou o automóvel dele para pagar as contas da construção da nova catedral, que foi obra incansável do Monsenhor Rocha, que a construiu em apenas quatro anos, naturalmente, com o apoio inegável de Dom Lara, que conseguiu benzê-la com grande solenidade, em 1935. Foi o bispo dos pobres e das criancinhas. Impecavelmente vestido à maneira episcopal, de cruz peitoral e solidéu, mas com simplicidade evangélica, gostava de jogar gude com as crianças. Foi também chamado de “O bispo da caridade”. Não conseguiu visitar todas as paróquias, morrendo de febre tifo, quando visitava Mutum.

Dom João Batista Cavati. (1938-1956). Nasceu no Espírito Santo e foi Missionário Lazarista Com um ótimo currículo, com Teologia na França, era homem de grande cultura e ao mesmo tempo de profunda humildade. Dezoito anos de dedicação exemplar. Na sua Carta Pastoral de Saudação, já sonhava com o futuro Seminário de Caratinga. Sempre preocupado com a educação, foi o bispo das escolas católicas e das Vocações Sacerdotais. Sua presença foi marcante na educação da juventude e na catequese. Preparou a criação do Seminário e construiu o Palácio Episcopal. Foi o co-fundador do Instituto das Missionárias de Nossa Senhora das Graças (Gracianas). Deu um forte apoio aos Missionários Sacramentinos de Nossa Senhora, quando faleceu o fundador, Pe Júlio Maria Lombaerd. Foi ele também que trouxe para Caratinga os Padres Carmelitas descalços. Já bispo emérito escreveu o livro “História da Imigração Italiana no Espírito Santo.” Grande bispo!

Dom José Eugênio Corrêa. ( 1957-1978). Vinte e um ano à frente da diocese. Super-animado com a catequese. Inventou, antes do Concilio as “Conferência Religiosas Populares”, que se transformaram depois nos famosos “Grupo de reflexão” . Foi o bispo do Concílio Vaticano II. A ele se deve a construção do Seminário Nossa Senhora do Rosário. Foi quem promoveu o “aggiornamento”, a renovação da Igreja diocesana de Caratinga, criando os vários Conselhos e dando voz e vez aos leigos. Incentivou o trabalho das Comunidades eclesiais de Base. Foi um grande amigo de seus padres. Interessante que deixou a diocese bem antes dos 75 anos, dizendo com toda simplicidade e sabedoria: “Depois de 21 anos de trabalhos aqui, achei melhor ceder o lugar, para que venha um bispo mais jovem, mais capaz, diferente, para corrigir talvez algumas coisas, para dar um impulso novo, uma vida nova à Diocese, para fazer o que não fiz.” Grande humildade e grande abertura para o novo.

Dom Hélio Gonçalves Heleno. Continuou as Assembléias Diocesanas de Pastoral, praticamente, uma por ano. Elaborou diversos Planos de Pastoral. Reorganizou e atualizou com muita competência todos os arquivos da Cúria em livros e pastas de documentos, acrescendo, sensivelmente, o acervo histórico de cada paróquia. Valorizou muito a Catequese, a Pastoral Familiar, a Pastoral da Criança, a Pastoral da Juventude, a Pastoral Litúrgica, Vocacional e as CEBs. Deu atenção especial ao Seminário Diocesano Nossa Senhora do Rosário, do ponto de vista físico de remodelação e ampliação, como também melhorando o nível acadêmico das aulas com professores especializados, de fora, e preparando também seus padres, conseguindo que três fizessem o mestrado em Roma. Dom Hélio carrega a glória de, com algumas poucas exceções, ter ordenado todos os padres da sua diocese. A ele se deve também a criação de inúmeras paróquias, todas providas de padres. Fez diversas visitas Pastorais em todas as paróquias, atividade que realizava metodicamente de quatro em quatro anos. Com seu grande amor pelas vocações entrega ao seu sucessor quarenta e três seminaristas, com três diáconos. Deixou a Igreja Diocesana bem organizada do ponto de vista administrativo e pastoral. Parabéns, meu querido Dom Hélio, pelo empenho apostólico neste trinta e dois anos de serviços prestados à Igreja diocesana de Caratinga.

Queridos filhos e filhas, este cuidado de repassar sucintamente a grande obra destes gigantes da fé e da sua dinamicidade apostólica, não foi apenas pelo gosto de uma retrospectiva histórica, mas para deixar claro o desafio diante do qual me encontro ao assumir esta diocese com caminhada tão bonita e por onde passaram homens sábios e profundamente dinâmicos. Diante desses traços marcantes: missionariedade, zelo pelas crianças e amor para com os pobres; empenho na educação, investimento na Juventude, sobretudo estudantil e universitária; dedicação à Catequese; vivência profunda do Concílio Vaticano II e seus desdobramentos nas diversas Conferências episcopais Latino americanas e caribenhas, como também, nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil; dedicação às CEBs (Comunidades Eclesiais de Base); carinho especial pelos padres, religiosos e religiosas como também aos seminaristas, vocacionados e vocacionadas; atenção especial ao seminário, à família, à liturgia. Diante de tudo isso, precisaria eu trazer no bolso novos projetos? Tentar, com a graça de Deus, por sangue novo nesta diversidade de trabalhos, já seria um grande desafio.

É verdade trago novas idéias, mas estas idéias serão sem pressa aquecidas no caldeirão das observações, das críticas e contribuições dos meus padres antes de virarem projetos. Desejo que todos participem; gosto das decisões comunitárias sempre que possíveis. Farei tudo para vivenciar no meio de vocês e ajudar vocês também a colocarem em prática o que ouvimos na segunda leitura, em Col.3,4-12. Quero revestir-me de sentimentos de compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência. Quero que nosso perdão seja tão generoso e corajoso como o do Bom Pastor, fazendo-se Cordeiro Imolado ao dar sua vida, na cruz, por nós, perdoando até mesmos os que o assassinavam. Quero ver a paz e a gratidão no coração do meu povo. Quero me envolver com as crianças da Pastoral da Criança, passando pelos catequizandos da iniciação eucarística, os adolescente e jovens da crisma, as diversas pastorais da juventude, a família, os sem família, os separados, os viúvos e viúvas até aqueles que, por graça, acumularam juventude, chegando à idade madura, os da Pastoral da Terceira idade. Desejo dar uma atenção especial aos enfermos, nos hospitais ou em casa, aos irmãos com deficiência, sobretudo mental, reconhecendo neles a presença de Jesus. Também os que estão totalmente à margem terão nossa atenção, com a graça de Deus. Quero ser o bom pastor entre as minhas ovelhas, defendendo-as dos ladrões e assaltantes e conduzindo-as a verdes pastagens. Meu desejo não é exercer uma autoridade que manda, mas, obedecendo a etimologia da palavra, uma autoridade que faz aumentar. Aumentar a harmonia e a paz, aumentar a participação de todos em tudo, aumentar a misericórdia e o perdão, o bem estar e a vida de todos. Nada desejo impor, mas propor. Depois, sim, as idéias, se aceitas, poderão virar projetos.

Tudo isso é um desejo ardente do meu coração acanhado e pobre, mas que pretende estar aberto a todos, numa atitude constante de serviço na intimidade profunda do Bom Pastor, que conhece suas ovelhas e dá a vida por elas. Quero ser a porta, que simboliza ternura, carinho e misericórdia por onde todos possam entrar e conhecer a imensidão da misericórdia do Bom Pastor. Quero ser o aconchego e a segurança das minhas ovelhas, na noite escura, dentro do redil, vigiado pelo Bom Pastor. Quero, ao raiar da aurora, conduzir meu rebanho para verdes e saborosas pastagens. Hoje falo assim como projeto de vida, mas gostaria que vocês me conhecessem no temor e tremor antes de aceitar o ministério episcopal, conhecessem a minha pequenez e o reconhecimento que tenho pela soberania do Bom Pastor.

Para vocês perceberem a situação interior do meu coração simples e acanhado, trago, pela primeira vez a público, uma oração angustiante, mas cheia de fé que pronunciei, abrindo meu coração ao Bom Pastor, quase dois anos antes da minha eleição para bispo, quando apenas boatos se ouviam, mas cada vez mais intensos. Curiosamente, naquela ocasião, eu já me dirigia ao Bom Pastor. Hoje, me encontro em situação semelhante, mas, naturalmente, um pouco mais amadurecido e menos inseguro. Para que ficasse uma oração reservada, e para ser rezada mais vezes, a escrevi criptografada em caracteres gregos. Esta oração foi feita no dia 27 de abril de 1996.

Eu estava diante do sacrário: “Jesus, estou diante de vós. Acredito profundamente nesta verdade, que estais aí, no sacramento da Eucaristia. Sei, ó Bom Pastor, que sois o meu Bom Pastor. Tenho experimentado, , uma solicitude, uma ternura da vossa parte que me deixam sem jeito, até envergonhado. Vejo a vossa mão me amparar até mesmo nos meus erros. Não vejo repreensão, não sinto cobranças. Vejo apenas amor, carinho, ternura, amparo. Sei que não mereço. Sei que não é pelos meus méritos, que agis assim. Assim o fazeis, porque me amais apaixonadamente. Sois o amor.

Jesus, compreendo, profundamente, vossas atitudes. O que não compreendo são as minhas! Por que não sou mais agradecido? Por que não sou melhor? Por que não correspondo mais? Sou tão pequeno para cuidardes de mim, com esta ternura desconcertante, sou tão insignificante para me dardes tanto valor!

E agora,Senhor, aquele último sinal! Se vem de vós, é por amor. Eu sei. Mas estou confuso, Senhor; muito confuso! Receio não conseguir dizer sim. Não me posso imaginar em tal situação. Vós me conheceis, ó Bom Pastor!. Para mim está claro que não é este o meu caminho. Mas como duvidar que é um chamado que vem de vós? E se vem de vós, como pode ficar obscuro para mim? Não sei! Perdi meu chão! Lembro-me de Moisés; lembro-me de Jeremias. Mas como comparar-me a estes gigantes da fé? Até este pensamento é imbecil. Eles foram homens de grande intimidade com vosso Pai. Eu me sinto muito pequeno, muito distante, muito imperfeito.

Ficai comigo, Senlhor!, juntinho de mim. Sou uma criança insegura e a cidade está muito movimentada! Segurai minha mão, Senhor! Sede meu Pastor. Se me largais, eu serei atropelado. Dai-me serenidade nesse tempo, ó Bom Pastor! Mas ... prefiro estar enganado. Não gostaria que fosse verdade, o que estou percebendo. Se for, ó meu Amado, que não seja por agora. Que demore a chegar; que demore muito! Preparai-me, Senhor, como preparastes Isaias, purificando os seus lábios. Ainda preciso caminhar muito.

Jesus, meu Bom Pastor, vós me conheceis por dentro e por fora! Sabeis que estou sendo sincero. Ajudai-me! Estou confuso, embora sinta que nasci para servir. Amém. “

Por causa dessa confiança imensa e intimidade profunda com o Bom Pastor, pelo fato de sentir a cada momento seu amor misericordioso para comigo, posteriormente, já bispo eleito, quando um amigo me perguntou qual seria o meu lema, respondi, sem tergiversar: “A serviço da misericórdia.”

Agora, vocês compreendem por que enumerei os insights, as grandes inspirações e realizações dos meus antecessores e por que quero chegar de mansinho e pisar cheio de reverência o chão sagrado desta admirável diocese. Os que me precederam foram grandes homens, fizeram coisas maravilhosas. Eu sou um pequeno pastor de ovelhas, mas acredito que o Senhor me enviou até vocês para que, na humildade e simplicidade, eu dê continuidade a tantas maravilhas que o Senhor conseguiu realizar em favor desta já amada diocese de Caratinga, através daqueles que por aqui passaram.

Que possamos educar nossos ouvidos para reconhecer a voz do Pastor. Quem conhece o evangelho, sabe, hoje, distinguir a voz do pastor manso e humilde, diante de tantas vozes, que ressoam por toda parte, violentas e prepotentes. Que a minha disponibilidade, o meu coração aberto e oblativo, meu desejo imenso de estar a serviço, de ser pai, irmão e amigo de todos e todas, possa encontrar respaldo nas orações incessantes de todos os meus queridos irmãos no episcopado e no sacerdócio, religiosos e religiosas, leigos e leigas consagrados, seminaristas e vocacionados, povo santo de Deus desta amada Diocese de Caratinga. Louvado seja o Bom e Belo Pastor de todos nós.

Dom Emanuel Messias de Oliveira
Bispo Diocesano de Caratinga
 


 

Posse do Novo Bispo Dicocesano de Caratinga Dom Emanuel Messias de Oliveira

recepção de um bispo em sua Igreja catedral, tem como base a sucessão Apostólica, dada por Cristo e firmada na Tradição da Igreja, na qual se manifesta o mandato do Senhor: “Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as e ensinando-as a observar tudo o que vos ordenei” (Mt 28, 18). Todo o rito e os elementos que compõem essa celebração manifestam a unidade da Igreja, bem como a sua diversidade, por isso, realiza-se essa tomada de posse na Igreja Catedral, onde está a sede da presidência, Cátedra ou cadeira, da qual o bispo presidirá, como guia e mestre, o seu povo.
O primeiro ato desta cerimônia é a recepção do bispo na porta da Catedral, pelo pároco responsável, ou ainda pelo Arcebispo Metropolitano. No caso de Caratinga, como situado na Província Eclesiástica de Mariana, quem acolhe Dom Emanuel Messias é Dom Geraldo Lyrio Rocha, que primeiramente introduz o novo bispo na Igreja Catedral, apresenta-o ao pároco, Pe. David José Gonçalves, este, apresenta o crucifixo ao bispo, que o beija. Entrega-lhe também o aspersório com água benta, com o qual o bispo se asperge e também aos presentes.  
Os elementos deste primeiro momento relembram o mandato de Cristo, que o bispo recebeu no dia de sua ordenação: a cruz, uma vez que ele tem a missão de anunciar o Evangelho, o mistério pascal, que relembra o símbolo da cruz do Senhor e a água benta, que lembra e renova o batismo.
Em seguida, o bispo é conduzido à capela do Santíssimo Sacramento, onde por alguns momentos fica de joelhos em oração e adoração. Desta forma, ele mostra que a Igreja faz a Eucaristia e a Eucaristia faz a Igreja. Crê-se, portanto, que toda a ação pastoral deve levar à celebração e à vida eucarística.
Após este ato, os bispos e seus auxiliares se paramentam na sacristia e tem-se início a Missa Estacional, na qual o bispo preside rodeado pelos padres, diáconos, acólitos, leitores, com plena e ativa participação de todo o povo santo de Deus. Chegando ao altar, o bispo se inclina com aqueles que o acompanham. O metropolita, se dirige à Cátedra, assenta-se e saúda o povo, logo após pede que sejam lidas as Letras Apostólicas. Um dos presbíteros apresenta-a ao Colégio de Consultores. O canonista da diocese, Pe. Agrimaldo José Teixeira, procede a leitura das mesmas. O Metropolita levanta-se e entrega ao bispo sua Igreja, representado pelo momento em que este se assenta na Cátedra. Neste momento, o pároco da Catedral, alguns membros do clero, autoridades civis e fieis se aproximam do novo bispo e lhe manifestam respeito e obediência.
Este ato, leva em consideração a ação pastoral do bispo: a leitura da carta Apostólica, indica que o novo bispo não vem em nome próprio, mas em nome de Cristo. Ele foi eleito e enviado à esta Igreja particular com uma missão. Por isso, o Povo de Deus da Igreja particular o acolhe, lhe presta obediência e se dispõe a colaborar com o seu ministério pastoral; a ocupação da Cátedra, simboliza a Igreja particular confiada ao zelo pastoral do novo bispo. É na Catedral que ele alimenta sua fé. Desta sede, ele parte como bom pastor para apascentar as suas ovelhas, em sua missão profética, sacerdotal e real.
A seguir, inicia-se a caminhada rumo ao Santuário de Adoração Perpétua, na qual, a comunidade expressa sua alegria em acolher o novo pastor. Ao chegar ao Santuário, a Missa prossegue como de costume e, na homilia, após o Evangelho, o Bispo dirige pela primeira vez a palavra ao seu povo.
À luz da Palavra de Deus, cria-se o primeiro vínculo de fé e de caridade entre o Bispo, os padres, os diáconos, o seminaristas, os religiosos e as religiosas e todos os fieis leigos da diocese, reunidos nas comunidades paroquiais. Os fieis recolherão os motivos de preces e da grande Ação de graças que se seguem, e vão sentir-se enviados para anunciar e estender o Reino de Deus pela Palavra, pela colaboração na ação pastoral e, sobretudo, pelo testemunho de vida cristã.
Assim, esperamos que a chegada do novo pastor, seja um momento fecundo para que o rebanho impulsionado ao seguimento a Jesus Cristo, o Bom Pastor, dê testemunho da graça e do Reino, no dia-a-dia de sua história. E que o pastor possa, sob a Luz do Espírito Santo, reger a Igreja de Deus, em nome do Pai de quem ele é a imagem entre os fieis; em nome do Filho, cuja missão de mestre, sacerdote e pastor exerce; e em nome do Espírito Santo que dá vida à Igreja de Cristo, e a fortalece em sua fraqueza.
Reginaldo Pires Amâncio – Seminarista – 10 Ano de Teologia

domingo, 8 de maio de 2011

HOMENAGEM AS MAMÃES MULHERES VENCEDORAS.

Para Sempre

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.

Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.
Carlos Drummond de Andrade

ESTA É A MENSAGEM DE NÓS COROINHAS E COORDENADORES DO GRUPO DE COROINHAS SÃO JOSÉ A TODAS AS MAMÃES DA NOSSA PAROQUIA E IGREJA MATRIZ DE NOSSA SENHORA DO CARMO.

Escala dos coroinhas de 08/05/11 a 13/05/11

Grupo de Coroinhas São José
*Escala dos coroinhas de 08/05/11 a 13/05/11
                                                                              
Domingo 07:00hs HARYLAINE e MATHEUS (  P   ) (   P  )
Domingo 09:15hs WELLITON e LUCAS( P    ) (  P   )
Segunda – feira 18:45hs FRANCIELLE  e MATHEUS (     ) (      )
Terça – feira 18:45hs GABRIEL e JOÃO MARCOS(      ) (      )
Quarta –feira18:45hs JACIARA e LAVINIA (       )   (      )
Quinta-feira 18:45hs LARISSA e JULIA(      ) (      )
Sexta – feira 18:45hs WELLITON e WILLIAN (      ) (      )
*Instruções:
*O Horário de chegar para vestir para não haver atrasos deve ser no máximo 15 minutos antes da missa. No Mês de Maio a Missa sera as 18:45hs, portanto tem que chegar as 18:30hs.
*As túnicas estão limpas e arrumadas por isso do mesmo modo que vocês pegam as túnicas vocês devem deixá-las para que outros coroinhas possam usar.
*Você coroinha não podendo vestir tem a obrigação de chamar outro coroinha para te substituir, pois isso é muito importante. Pois é muito feio ter um compromisso e não cumprir.
                                                                                         A coordenação.

sábado, 7 de maio de 2011

DOMINGO DA RESSURREIÇÃO MISSA DE 09:15

NA HORA DO GLORIA

HOMILIA DO EVANGELHO

AMANDA FAZENDO AS PRECES


IGREJA LOTADA















A Páscoa (do hebraico Pessach, significando passagem através do grego Πάσχα) é um evento religioso cristão, normalmente considerado pelas igrejas ligadas a esta corrente religiosa como a maior e a mais importante festa da Cristandade. Na Páscoa os cristãos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo depois da sua morte por crucificação (ver Sexta-Feira Santa) que teria ocorrido nesta época do ano em 30 ou 33 da Era Comum. A Páscoa pode cair em uma data, entre 22 de março e 25 de abril. O termo pode referir-se também ao período do ano canônico que dura cerca de dois meses, desde o domingo de Páscoa até ao Pentecostes.

SABADO SANTO VIGILIA PASCAL

MENORÁ COM AS 7 VELAS

POVO DE DEUS REUNIDO

OS NOSSOS COROINHAS BRILHARAM NA NOITE PASCAL

BENÇÃO DA AGUA




















A Vigília de Páscoa, também chamado de Vigília Pascal ou a Grande Vigília, é a celebração mais importante do calendário litúrgico cristão, por ser a primeira celebração oficial da Ressurreição de Jesus. Historicamente, é durante essa celebração que as pessoas (especialmente adultos) são batizados e adultos catecúmenos são recebidos em plena comunhão com a Igreja. É realizada nas horas de escuridão entre pôr-do-sol no Sábado Santo e o amanhecer da Páscoa. É marcada pela primeira entoação desde o início da Quaresma do Glória e do Aleluia, uma característica litúrgica do Tempo Pascal. Do mesmo modo na Ortodoxia Oriental, a Divina Liturgia, que é celebrada durante a Vigília de Páscoa é a mais importante e elaborada do ano eclesiástico.

[editar] Na Igreja Católica Apostólica Romana

Na tradição católica romana, a Vigília Pascal consiste de quatro partes:
1)Breve Lucernário
2)Liturgia da Palavra ou Celebração da Palavra
3)Liturgia Batismal ou Celebração da Água
4)Liturgia Eucarística ou Celebração da Eucarístia
A vigília começa após o pôr-do-sol no Sábado Santo fora da igreja, onde o fogo ou fogueira é abençoada pelo celebrante. Este novo fogo simboliza o esplendor do Cristo ressuscitado dissipando as trevas do pecado e da morte. O Círio pascal ou (vela pascal) é abençoado com um rito muito antigo. Esta vela pascal será usado em toda o Tempo Pascal, permanecendo no santuário da igreja , e durante todo o ano em batismos, Crismas e funerais, lembrando a todos que Cristo é a "luz do mundo". Assim que a vela for acesa segue o antigo rito do Lucernário , em que a vela é carregada por um sacerdote ou diácono através da nave da igreja, em completa escuridão, parando três vezes e cantando a aclamação: "Lumen Christi" ou Luz de Cristo (em português),ao qual a assembléia responde "Deo Gratias"(Graças a Deus). A vela prossegue através da igreja, e os presentes portam velas que são acesas no Círio pascal . Como este gesto simbólico representa a "Luz de Cristo" se espalhando por todos, a escuridão é diminuída. Assim que a vela foi colocada num lugar dignamente preparado no santuário, ela é incensada pelo diácono, que entoa solenemente o canto Exulted, de tradição milenar. Ele é conhecido também como Proclamação da Páscoa, ou Pregão Pascal". Nele, a Igreja pede que as forças do céu exultem a vitória de Cristo sobre a morte, passando pela libertação do Egito e até mesmo agradecendo a Adão pelo seu pecado "indispensável", pois as consequências de tal pecado foram o motivo da vinda de Cristo.
Eis o texto da Proclamação da Páscoa:
Exulte de alegria a multidão dos anjos,
Exultem de Deus os ministros;
soe a triunfal trombeta,
Esta vitória de um tão grande Rei!
Alegra-te também, ó terra nossa
Que em tantas luzes agora resplandeces,
Vê como foge do universo a treva,
Enquanto fulge a luz do eterno Rei!
Alegra-te também, ó Mãe Igreja,
Ornada inteira de esplendor divino,
Escuta como vibra neste templo
A aclamação do povo!
V. O Senhor esteja convosco!R. Ele está no meio de nós!
V. Corações ao alto!R. O nosso coração está em Deus!
V. Demos graças ao Senhor nosso Deus!R. É nosso dever e nossa salvação!
Na verdade é nosso dever e salvação
cantar de coração e a plena voz
ó Pai todo-poderoso, Deus invisível,
e seu único Filho, Jesus Cristo Senhor nosso.
Foi Ele quem pagou por nós ao Pai eterno,
o preço da dívida de Adão,
e foi quem apagou só por amor, no sangue derramado,
a condenação da antiga culpa.
Eis, pois a festa da Páscoa,
na qual foi posto à morte o verdadeiro Cordeiro,
cujo sangue consagrou
as portas dos fiéis.
Eis a noite, em que tirastes do Egito
os nossos pais, os filhos de Israel,
a quem fizestes transpor
o Mar Vermelho a pé enxuto.
Eis a noite em que a coluna luminosa
dissipou as trevas do pecado.
Eis a noite que arranca ao mundo corrompido, cego pelo mal,
os que hoje, em toda a terra, puseram a sua fé no Cristo.
Noite em que os devolve à graça
e os introduz na comunhão dos santos.
Eis a noite em que o Cristo, quebrando os vínculos da morte,
sai vitorioso do sepulcro.
Oh! imensa comiseração da vossa graça,
imprevisível amor para conosco:
a fim de resgatar o escravo,
entregais vosso Filho.
Ó pecado de Adão sem dúvida necesário,
pois a morte do Cristo o destrói!
Bendita culpa,
que nos vale um semelhante Redentor!
Pois o poder santificante desta noite
expulsa o crime e lava as culpas,
devolve a inocência aos pecadores,
a alegria aos aflitos,
dissipa o ódio, prepara a concórdia,
desarma os impérios.
Noite em que o céu se une à terra,
e o homem com Deus se encontra.
Na graça desta noite, acolhei, Pai Santo,
como sacrifício de louvor vespertino,
a chama que sobe desta coluna de cera
que a igreja, por nossas mãos Vos oferece.
Por isto, Senhor, Vos pedimos:
fazei que este círio pascal
consagrado ao Vosso nome,
brilhe sem declínio e afugente as trevas desta noite.
Que o astro da manhã
o encontre ainda aceso,
aquele que não conhece ocaso:
o Cristo ressuscitado dos mortos,
que espalha sobre os homens sua luz e sua paz.
Ele que convosco vive e reina
na unidade do Espírito Santo.
R/. Amén.
Ao findar do canto. apagam-se as velas e inicia-se a Liturgia da Palavra. A Liturgia da Palavra é composta de sete leituras do Antigo Testamento, que são como um resumo de toda a História da Salvação. Cada leitura é seguida por um salmo e uma oração relativa a aquilo que foi lido. Depois de concluir estas leituras, é entoado solenemente o Gloria in excelsis Deo (Glória a Deus nas alturas). Os sinos, sinetas e campainhas da igreja devem ser tocados